Subtenente da Polícia Militar Ambiental alerta para proibição de pesca de espécies nativas

Subtenente da Polícia Militar Ambiental alerta para proibição de pesca de espécies nativas

Publicado em: 7 fev, 2019 às 16:39

O Subtenente da Polícia Militar Ambiental, Celso Tzeciuk este no Noticiário P7 da Rádio Ipiranga desta quinta-feira (07). Na entrevista ele destacou a proibição de pesca devido ao período da piracema. “Quem pesca neste período de 1 de novembro a 28 de fevereiro está incorrendo em crime de pesca, independente da modalidade, somente permitida represas artificiais (pesque pagues autorizados) e ainda assim é preciso ter um documento de origem deste pescado quando for abordado”, lembrou Tzeciuk.
Assim é preciso que exista comprovação de origem do peixe mediante nota fiscal do produtor ou do pesque pague. O Subtenente lembrou que mesmo a chamada pesca de barranco é proibida e o valor mínimo de multa simples para o pescador amador custa R$ 700,00. Denúncias podem ser feitas através do 181 ou  diretamente no posto de Vila Velha pelo 3228 1581. “Às vezes a pessoa está de férias ou no período de folga, esquece e vai arriscar e acaba cometendo um crime de pesca na verdade”, disse o policial.
Durante a entrevista ele lembrou que a grande problemática está na pesca predatória. “As pessoas nos questionam muito sobre a pesca desembarcada, com caniços, equipamentos permitidos, mas período de piracema não pode, é totalmente proibida. E pesca com tarrafas, redes, espinheis, boia louca, é totalmente proibida em todos os períodos”, ressaltou Tzeciuk.
Outra questão abordada pelo Subtenente foi casos de incêndios em áreas de preservação permanente. São situações que acabam aumentando em períodos de estiagem e altas temperaturas. Além de atear fogo, lixo em área de preservação permanente se constitui como crime ambiental. “A pessoa responde por destruir ou danificar área considerada de preservação permanente. Então pedimos a colaboração de pessoas que vão acampar, cuidem, preservem aquela área, aquela mata ciliar porque é a proteção natural do leito do rio”, afirmou policial ao lembrar que nesses casos existe pena de 1 a 3 anos de reclusão. Ele destacou ainda a importância da população contribuir para a preservação do meio ambiente.

Por Bruna Camargo